segunda-feira, 18 de abril de 2011

A Atlântida



Falar da Atlântida em um único capítulo é como descrever a Criação Divina através da limitada linguagem humana. Iremos, portanto, tecer apenas alguns esclarecimentos indispensáveis para que o leitor entenda o povo egípcio, herdeiro direto dos atlantes. Quem sabe no futuro não teremos a oportunidade de realizar um trabalho exclusivo, narrando a história dos fantásticos habitantes da ilha de Posseidon?
A Atlântida não era apenas uma ilha, mas sim um território de dimensões continentais como nos relatou o filósofo Platão nos diálogos de Timeu e Crítias. Ela cobria quase a totalidade do Oceano Atlântico, estendendo-se desde a costa da atual Flórida até as ilhas Canárias, Açores e Madeira. Sua cultura era muito avançada, sendo que em muitos pontos ultrapassava os povos atuais com facilidade. As nações são apenas berços para a reencarnação de grupos espirituais.
Na Atlântida reencarnavam, há séculos, somente espíritos com graduação semelhante ao estágio que a humanidade atual irá atingir a partirdo segundo século do terceiro milênio.
O grande fator de diferenciação do povo atlante em relação à humanidade atual era a sua visão liberta de paradigmas. Os atlantes enxergavam o plano invisível e não eram escravos do materialismo como os povos atuais, motivo pelo qual os habitantes da ilha de Posseidon desenvolveram de forma admirável as faculdades paranormais, o que permitia-lhes uma ligação direta com outras realidades dimensionais como, por exemplo, com a do mundo dos espíritos — a Pátria Maior. Essa visão abrangente permitiu ao povo atlante desenvolver uma tecnologia energética que ficou conhecida pelo nome de “vril”. Essa energia era desencadeada através dos elementos invisíveis da natureza e permitia um grande avanço nos meios de produção, proporcionando ao povo conforto e um elevado padrão de vida.
O “vril” era uma energia dinâmica capaz de se apresentar sob vários aspectos.

Uma de suas formas mais comuns de manifestação era através da “in­versão do eixo gravi­tacional” de elemen­tos materiais. A partir de uma indução energética era possível erguer pesados blocos de rocha como se fossem monólitos de algodão, tecnologia que permitia a construção de grandes edifícios sem a utilização de máquinas pesadas. Era necessário apenas conduzir as pedras colossais aos locais apropriados depois de serem lapidadas através de avançada tecnologia.
Os primeiros egípcios, que ainda dominavam parcialmente o “vril”, construíram as pirâmides e a esfinge de Gizé utilizando-se dessa tecnologia. Somente o “vril” poderia erguer monólitos com duas toneladas de peso sem a utilização de roldanas e guindastes. Outros povos descendentes dos atlantes, como os habitantes da ilha de Páscoa e os Sumérios, também utilizaram-se dessa energia para erguer suas fantásticas construções e seus monumentos. O povo egípcio, os maias, os astecas e outros povos da Antigüidade receberam a influência direta dos atlantes após a submersão da “Gran­de Ilha”. Diversas embarcações abandonaram a Atlântida antes do Grande Juízo Final, levando a bordo habitantes que foram viver em outras terras e caldearam sua cultura à dos povos primitivos do resto do globo. Esse fato proporcionou um grande impulso para o desenvolvimento tecnológico, que até hoje impressiona os historiadores. Os egípcios são um grande exemplo! Até a quinta dinastia eles possuíam um avanço considerável. Ao contrário da ordem natural da evolução dos povos, eles nasceram “gran­des” para depois entrarem em franca decadência. Inclusive os primeiros egípcios eram monoteístas e com o passar dos séculos declinaram à crença em vários deuses. Notamos aí o perfil dos capelinos [1] ,que promoveram a crença pagã entres os gregos, os egípcios e, posteriormente, os romanos. Outro exemplo da presença atlante no resto do mundo é a construção de pirâmides por quase todos os povos antigos do planeta. No Egito tivemos as mais impressionantes demonstrações dessa cultura. A Atlântida era um continente repleto desses “catalisadores energéticos” que eram construídos com as mais belas pedras, desde o granito até o basalto negro. Na capital, Posseidon, existia a “Grande Pirâmide” que possuía um tamanho quatro vezes maior que a pirâmide de Keops, no Egito, e era composta de blocos de cristal branco, que posteriormente foram fusionados, tornandos e uma única peça. Essa grande pirâmide, hoje submersa nas profundezas do oceano, está localizada exatamente na região conhecida como “Triângulo das Bermudas”, gerando uma espécie de energia magneto- espiritual que desencadeia os fenômenos já conhecidos e a rotineira alteração da leitura dos instrumentos de navegação. Os atlantes dominavam também a tecnologia da informação através de cristais de quartzo manipulados pela energia “vril”. O avanço na área da informática foi tal que eles construíram centrais de informação semelhantes aos regis­tros akáshicos do plano espiritual, onde está armazenado em som e imagem todo o pulsar da vida no Cosmo. O povo atlante possuía os registros de todos os acontecimentos de sua civilização e utilizavam-se dessas informações para evitar o trabalho inútil, pois consideravam imperdoável
Desperdício de energia “criar o já criado”. Portanto, dispunham de um sistema integrado de informações que gerava benefício a todas as cidades do continente. Outro ponto que fascinava os cientistas atlantes era a total automação dos processos produtivos, mas não com a finalidade de promover a exclusão social, gerando desemprego, como nos tempos atuais. A meta a atingir era a libertação das atividades rotineiras para que o homem pudesse se dedicar ao processo de criação e ao progresso espiritual. A energia “vril” permitia também a criação de veículos não poluentes. Através da inversão do eixo gravitacional, os automóveis locomoviam-se sem rodas, flutuando a dez centímetros do chão. A movimentação em todas as direções e a diferença de velocidade eram comandadas por mudanças na inclinação desse eixo. Talvez aos olhos das pessoas de mente estreita essas informações não passem de mera ficção, mas não podemos omitir a verdade ante a Nova Era que está por vir. Os encarnados na face do planeta precisam esclarecer-se, a fim de adaptarem-se às transformações que o futuro exigirá. Na Atlântida as questões espirituais estavam intimamente associadas à ciência e às demais áreas do conhecimento humano. Era impossível falar de qualquer assunto sem envolver a causa primária da vida, que é a realidade espiritual.

 1. Capelinos- Denominação atribuída aos espíritos exilados para a Terra, oriundos do Sistema de Capela, na Constelação do Cocheiro. Fato ocorrido após a submersão da Atlântida no período que corresponde ao início do atual ciclo evolutivo e que se encerrará com o advento da Nova Era, já nas primeiras décadas do terceiro milênio


Texto retirado do prefácio do Livro Akhenaton – Roger Bottini Paranhos


Imagens retiradas da internet



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